Um amigo comunista (por que o espanto? Sim, eles ainda existem – tanto os comunistas quanto os amigos. É vero que esta última raça passa por um processo de extinção muito mais drástico do que a primeira, o que é uma pena. Mas, deixemos de sentimentalismo, fechemos logo este intrometido parágrafo e voltemos à história).
O que ia contar era que um amigo comunista voltou recentemente da Venezuela com uma idéia fixa. A bem da verdade, ele só tem idéias fixas. A da vez é a de que a imprensa daquele país é muito mais insana do que a nossa. Óbvio que duvidei. E discordei. E discutimos per secula seculorum…
Debates interessantíssimos, que só não transcrevo aqui porque até mesmo meu sadismo tem um limite. Conto apenas que tão importante peleja jornalística caminhava inexoravelmente para o empate quando o meu amigo deu um tiro fatal: sacou do coldre uma breve notícia publicada em 2004 pelo jornal venezuelano Últimas Notícias. Li apenas a manchete. Não tive coragem de ler o texto, até porque já estava convencido de que, realmente, tanto a imprensa quanto os outros ladrões de lá são muito mais estranhos do que os daqui.
Confiram neste LINQUE, Ó.